
Carreira em TI: faculdade ainda importa?
Carreira em TI: faculdade ainda importa?
Curso superior para se tornar um desenvolvedor de sistemas. É realmente necessário?
Durante décadas, o diploma universitário foi visto como o único caminho possível para uma carreira de sucesso. Mas a indústria de tecnologia quebrou esse paradigma — e o desenvolvimento de software é talvez o maior símbolo dessa transformação.
Na prática, o que realmente importa para quem deseja se tornar um desenvolvedor é a capacidade de resolver problemas, escrever código limpo, entender lógica e construir soluções que funcionem. E tudo isso pode (e deve) ser aprendido fora da sala de aula.
A faculdade ajuda, mas não é essencial
Não estamos aqui para desvalorizar o ensino superior. Uma boa faculdade pode sim oferecer uma base sólida em ciência da computação, estimular o pensamento crítico e abrir portas. Mas vamos ser sinceros: a maioria dos cursos não acompanha o ritmo do mercado, nem ensina o que você precisa para trabalhar com as tecnologias mais utilizadas hoje.
Frameworks modernos, desenvolvimento mobile, API RESTful, cloud computing, versionamento com Git, DevOps, CI/CD… Essas coisas, geralmente, você vai aprender por fora.
A verdade é que nenhuma faculdade ensina a programar bem por você. Isso vem da prática, dos erros, dos projetos reais.
Certificações: reconhecimento que o mercado entende
Se você quer ter um diferencial comprovado, investir em certificações profissionais pode ser mais relevante do que um diploma. Plataformas como Microsoft Learn, AWS, Google Cloud, Meta, Oracle e até especializações em front-end e back-end da Alura, DIO, Coursera, Udemy, entre outras, são hoje muito mais atualizadas, acessíveis e com foco real no que o mercado procura.
Além disso, certificações são objetivas, práticas e reconhecidas internacionalmente. Um profissional com uma certificação em Azure ou AWS, por exemplo, está automaticamente validado para atuar com ambientes cloud — sem precisar de um canudo.
O que o mercado realmente busca?
- Conhecimento técnico aplicado
- Capacidade de aprender e se adaptar rápido
- Entendimento de boas práticas
- Portfólio real com projetos concretos
- Soft skills como colaboração, comunicação e organização
Na Hausti, valorizamos muito mais quem entrega, se envolve, tem sede de aprender e pensa como resolver com inteligência — do que o nome de uma instituição no currículo. Já contratamos devs incríveis que vieram de bootcamps, cursos online e até de áreas totalmente diferentes.
E quem está começando?
Se você está no início da jornada, o mais importante é começar. Escolha uma linguagem, estude lógica de programação, entenda como funciona o desenvolvimento web e mobile, crie projetos pessoais. O resto vem com o tempo.
Não espere quatro anos para começar a trabalhar. Aprenda, pratique, erre e evolua. O mercado é muito mais aberto do que você imagina — especialmente se você mostrar vontade, comprometimento e capacidade de aprender.
Conclusão
Faculdade é uma das formas possíveis, mas está longe de ser a única — ou a mais eficiente. Para quem deseja ser desenvolvedor, o melhor investimento é em prática, certificações e projetos reais.
O conhecimento está acessível. As oportunidades também.
Se você já está nessa jornada, continue. E se ainda está em dúvida, lembre-se: o mercado de tecnologia recompensa quem faz.